Windows lento? Entenda o erro técnico que pode estar travando sua empresa

É uma frustração comum: seu computador, ou as aplicações que rodam nele, começam a ficar lentos com o tempo — mesmo com uso leve ou constante. Para donos de pequenas empresas que precisam resolver rápido, ou gestores de médias e grandes empresas em busca de eficiência e segurança, esse tipo de lentidão pode virar uma dor de cabeça que impacta o dia a dia e os resultados.
A culpa costuma recair sobre o hardware, mas nem sempre é esse o vilão. A Microsoft revelou um problema de software comum que pode estar por trás da lentidão no Windows — e ele está relacionado a aplicações .NET com uso incorreto de configuração.
O problema: um vazamento de memória escondido
O tal “culpado” é um vazamento de memória que ocorre em aplicações .NET no Windows. Ele pode surgir após atualizar para versões .NET 7 ou superiores, ou mesmo em aplicações novas.
O sintoma? A memória do sistema vai sendo consumida aos poucos, até que o computador começa a travar, apresentar erros ou falhas de performance. Em linguagem simples: é como se sua máquina acumulasse arquivos invisíveis que não são limpos, até ficar sem espaço para funcionar direito.
Esse acúmulo acontece porque certos objetos, como buffers de memória (System.Byte[]), são fixados e não podem ser movidos ou descartados pela limpeza automática do sistema (o "garbage collector"). Com o tempo, esses pequenos blocos de memória “presas” criam buracos de espaço inutilizável, tornando o sistema cada vez mais lento — mesmo com RAM disponível.
A causa raiz: má configuração do código
A origem do problema está no uso repetido de Build() com a opção reloadOnChange: true ao configurar aplicações .NET. Isso ativa um processo que monitora arquivos de configuração, usando a API do Windows ReadDirectoryChangesW — e essa API, por sua vez, aloca buffers que nunca são liberados.
Na prática, se o sistema reconstrói essa configuração em trechos do código muito acessados (como actions de controllers), ele gera uma nova alocação de memória fixada a cada execução. A memória vai sendo tomada em silêncio, até que seu sistema se arrasta.
E o pior: esse padrão de código aparece até em exemplos oficiais, sem alertas sobre quando não usar essa configuração.
A solução: simples e eficiente — como sua TI deve ser
A boa notícia? Resolver esse problema não é difícil. Basta evitar a reconstrução da configuração em tempo de execução e usar boas práticas de desenvolvimento, como a injeção de dependência (DI). Com isso, a configuração é carregada uma única vez na inicialização da aplicação e reaproveitada sempre que necessário — sem acúmulo de memória.
Se ainda for preciso carregar configurações dinâmicas, desative o reloadOnChange ou mova esse processo para uma parte do código que roda apenas uma vez. Assim, você evita o vazamento e mantém o desempenho.
E o que isso tem a ver com o seu negócio?
Você pode não escrever código .NET, mas os sistemas que sua empresa usa rodam sobre essas tecnologias. Uma falha técnica como essa pode ser o motivo por trás da lentidão que impacta a produtividade do seu time — e isso custa tempo, dinheiro e confiança nos sistemas.
Na MKNOD, entendemos que TI não pode ser um peso. Nosso papel é identificar esses gargalos invisíveis, otimizar sua estrutura e garantir que a tecnologia funcione a favor do seu negócio, com segurança, eficiência e sem complicação.
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