Seguro contra ransomware: por que PMEs devem se proteger agora

Crescimento dos ataques digitais coloca empresas menores na mira e o seguro cibernético entra em cena como aliado estratégico.
Nos últimos anos, um tipo de ataque virtual se tornou rotina para empresas de todos os portes: o ransomware. Nessa modalidade, hackers invadem sistemas, bloqueiam o acesso aos dados e só liberam mediante pagamento de resgate. E se antes as grandes corporações eram os alvos principais, hoje pequenas e médias empresas estão no centro da mira.
Ransomware: a ameaça silenciosa que paralisa empresas
Segundo a Forbes Brasil, a demanda global por seguro contra ransomware vem crescendo rapidamente, impulsionada pelo aumento de ataques. No Brasil, a busca por proteção digital cresceu mais de 800% nos últimos cinco anos. E isso não é à toa: um ataque pode deixar uma empresa inoperante por dias ou semanas, causando prejuízos que ultrapassam centenas de milhares de reais.
Para pequenas empresas, isso significa paralisação de vendas, perda de produtividade e danos à reputação. Em muitos casos, é o tipo de crise que pode colocar o futuro do negócio em risco.
O que é o seguro cibernético?
Assim como um seguro tradicional protege contra roubo ou incêndio, o seguro cibernético oferece cobertura para incidentes digitais. Isso inclui:
- Custos com investigação e resposta ao ataque;
- Pagamento de resgate (em alguns casos);
- Recuperação de dados e sistemas;
- Multas regulatórias e honorários advocatícios;
- Notificação a clientes e parceiros afetados;
- Prejuízos financeiros por paralisação das operações.
O seguro não substitui as boas práticas de segurança, mas funciona como uma rede de proteção para quando o pior acontece.
Por que as PMEs estão vulneráveis?
Empresas menores costumam ter estruturas de TI enxutas, sem equipes especializadas ou monitoramento constante. Além disso, muitas vezes trabalham com sistemas desatualizados e sem políticas de backup. Isso torna esses ambientes mais fáceis de invadir.
Outro fator é o baixo investimento em cybersegurança preventiva. Segundo especialistas, o ransomware evoluiu e hoje não se trata mais de um simples vírus: é um crime organizado, com negociação direta com os hackers e operações sofisticadas.
O desafio de contratar o seguro
Apesar do crescimento da demanda, muitas PMEs encontram dificuldades para contratar uma apólice:
- Seguradoras exigem comprovação de boas práticas de TI;
- A falta de controles básicos, como firewall e backup, eleva o valor do seguro;
- Falta de informação sobre o que é coberto ou não.
Ou seja: para ter acesso a uma proteção realista e com bom custo-benefício, é preciso primeiro estruturar o básico da sua TI.
O que a sua empresa pode (e deve) fazer agora
Se você é dono ou responsável pela TI de uma PME, veja algumas ações que vão te colocar em um patamar mais seguro:
- Auditoria de riscos: entenda onde sua empresa está vulnerável.
- Backups frequentes e isolados: o principal aliado contra sequestro de dados.
- Antivírus e firewall atualizados: a linha de frente contra invasões.
- Controle de acesso e senhas fortes: evite que um simples erro exponha toda a rede.
- Simulações de ataque: para treinar a equipe e identificar falhas.
- Consultoria especializada: ter um parceiro em TI ajuda a acelerar as melhorias e ajustar os processos às exigências das seguradoras.
A MKNOD te ajuda a simplificar a proteção
Na MKNOD, nosso papel é traduzir as complexidades da TI em soluções simples, eficientes e seguras. Ajudamos sua empresa a:
- Implementar boas práticas de segurança;
- Avaliar riscos e vulnerabilidades;
- Preparar a infraestrutura para contratar seguros cibernéticos com mais facilidade;
- Monitorar, atualizar e proteger sua rede diariamente;
- Suporte proativo para garantia e monitoramento de backup;
- Análise de vulnerabilidades integrado com IA.
O seguro contra ransomware não é mais uma exclusividade das grandes empresas. Para as PMEs, pode ser a diferença entre uma crise superada e um negócio que fecha as portas. É hora de levar a TI a sério e se preparar para o inesperado.